quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Conflitos afetivos

Não raro todos nós temos conflitos internos, que quase sempre envolvem pessoas pelas quais temos grande apego afetivo. Não raro tb, isso nos impede de dizer coisas que impulsivamente diríamos. Ainda bem.
A vida dá mesmo voltas...em tudo. E forma a tal circunferência irregular que a Aninha falou.
Hj é um dia em q me vejo num dilema...pouco comum, na verdade, super comum ;-(
Sabe o que é engraçado, conflitos profissionais, amorosos, de amizade...estão sempre presentes.
Inspirada pela matéria escrita pelo Felipe, decidi tratar disso. As mudanças que esperamos sofrer para alcançar a maturidade e virtudes que sonhamos manter apenas para aperfeiçoá-las, nem sempre ocorrem como esperamos. Na verdade, nem sempre ocorrem.
Ih, hoje estou intimista demais...volto amanhã...

São Paulo é de uma (quase) ironia...

Mal recebemos a notícia de que a capital paulista passou do 182º lugar no ranking das cidades mais violentas do país para o 492º, e acontecem 2 chacinas em menos de 48 horas no Guarujá e de quebra mais uma em Itapevi. Não são ocorrências na capital, as cidades representam outros grupos com dados levantados, mas a livre associação não rola de cara?

Antes de qq coisa, confesso que sou meio cética com esses números. A ver pelos dados da Amazônia... ‘qta’ confiabilidade essas instituições transmitem depois de situações assim. Até agora fico pensando no tal buraco registrado pelo satélite...é...muitas questões...mas voltando à chacinas...

Bom, esqcendo o lide, aconteceu o seguinte:
1º acontecimento (pule essa parte se já tah por dentro da notícia ou se simplesmente não tah com saco, mas leia diagonalmente p saber do q se trata)
Segundo depoimento de uma testemunha à polícia, no começo da madrugada de 3ª feira (29/01/2008), três homens encapuzados e vestidos de preto chamaram um dos moradores de uma casa na rua Uruguai, numa favela do bairro da Enseada, no Guarujá e o ameaçou para que abrisse a porta.
Assim que os criminosos entraram, eles levaram para o quintal as 3 pessoas que estavam na casa e os executaram. Os criminosos levaram as vítimas até o quintal da casa e dispararam diversos tiros contra elas. Josias Soares Mariano, 18, Renato Santos Cândido, 16, e Aline Barbosa da Cruz Santos, de aproximadamente 18 anos, chegaram a ser socorridos, mas não resistiram. Os assassinos fugiram de bicicleta em direção a um morro.
2º acontecimento (idem ao 1º)
No dia seguinte (31/01/2008), por volta das 21h, seis pessoas conversavam na Rua das Magnólias, no Jardim Santo Antônio, quando motoqueiros chegaram e começaram a disparar tiros contra eles. Nelson de Carvalho Caetano, de 33 anos, Luciano Ícaro da Silva Santos, de 30 anos, e Ricardo Pelegrini Lopes, de 21 anos morreram. Michel Anderson Cruz de Oliveira, 20, Michel Bezerra Santana, 25 anos, e Maria José de Oliveira Souza, de 52 anos, seguem internados.
3º acontecimento – o último de repercussão até hoje, foi em Itapevi, 2 morreram e 1 tah agonizando com um tiro na cabeça...
By the way, q cansativo o ato de ficar replicando notícia...foi só um exercício, prometo não repetir... (eu mesma usei o idem)
Bom...dá uma sensação estranha né...p/ mim o mundo caminha p/ o fim, mas sei lá...estatísticas positivas otimizam a situação né, mas qdo vc tem essas ‘leves’ notícias a sensação de distanciamento da violência é rompida abruptamente...
Se quiser conferir, o Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008 tah aqui. (Sacanagem isso, até parece q alguém vai querer ver esses dados estatísticos...essas tabelas quase incompreensíveis...)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

BBB: O que a Gyselle tem que eu não vejo?

Não entendo o atual BBB. Não estou compreendendo o brasileiro tb. Em geral, tirando pelos BBBs anteriores, todos começam amigos pra depois formar elites de guerra e começarem os jogos de intriga e as traições.
Neste sentido tudo está calmíssimo nessa edição. O pessoal é gente boa, uns despertam suspeita, mas não têm atuado ofensivamente..., pela apatia, podemos dizer q o pessoal é bem observador.
Não acompanho os episódios pela TV, mas leio o bastante por conseqüência do trabalho no site. Confesso que estranhei muito as enquetes feitas pelo UOL, que apontam a Gyselle como a mais popular (positivamente) e Juliana como a mais falsa.
Hj então, qdo soube q o eliminado foi o Alê, quase não acreditei.
A expectativa era mesmo essa, segundo a enquete, mas eu pensei “ah não, esses números estão errados, quem vota na net não é o mesmo público q liga”...e deu no q deu.
Sei que q a figura ‘Tirso’ não é a que mais agrada o brasileiro em geral, e o Alê tava pra lá de fofo, caminhando mesmo p/ esse perfil. Fiel mesmo antes de ter um ‘relacionamento?’ com a Jú, o brother era atencioso, conquistava de um jeito moh fofinho, era engraçado....prestativo...bom, já viram a fã aqui né?!
Desapontou-me muito essa saída. Enquanto isso, a insípida Gyselle é a mais pop. Por favor, vc que é simpatizante da Gyselle, explica o que ela tem que eu não vejo!
Francamente, a vi falar poucas vezes, dentre elas, houve comentários que de fato eram sensatos, como p.ex. qdo ela falou p/ o Rafinha não julgar o Marcelo por ter revelado mais que tardiamente p/ ele que era homossexual.
Até aí ninguém tem nada a agradecer a ela, penso eu. Claro que é legal ela ter bom senso e pensar no que, pelo menos p/ mim, é óbvio. Mas até aí, ninguém me agradece pelo que eu digo, nem sou tão pop por isso ( ai cara, será q eu não sou legal? He He he). Pensa lógico: Cada um na sua, respeite o espaço e privacidade dos outros e, inclusive, respeite a dificuldade que qq pessoa tenha em expor para o Brasil todo algo de sua intimidade.
Aqui no trabalho temos pay-per-view. Um dia eu tava testando o canal (êêêêêê, olha a desculpinha He He He), sério, e tinha um papo da Thalita com o Rafinha, papo legal, acho que era alguma coisa sobre não julgar alguém por fumar maconha, ou algo assim pq as pessoas não podem ser reduzidas dessa maneira.. e tals...eu acho. Ela chegou, disse que queria muito interagir, porém, como o assunto era chato gostaria q mudassem de assunto para que ela interagisse. Pode imaginar o que aconteceu nessa hora né?! É claro, eu desliguei a TV.
Não entendo se alguém distribuiu PCs no Nordeste, ou se a Globo tah fazendo campanha em massa na obscuridade p/ que o pessoal vote na Gy. P/ mim esse fenômeno é mesmo inexplicável (nada é inexplicável). Não tô dizendo que a menina é falsa, ou tem quaisquer defeitos insuportáveis, simplesmente não vejo nela uma personalidade forte e de força como p.ex., ‘no estilo BBB’, o Alemão, o Dhomini, o Jean, foram.
Se vc torce por ela, na boa, me explica o que faz sentido nessa história.

Bjo

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Clássicos são memoráveis...(1 dia atrasada)

Ontem estávamos em plantão, editor-chefe e eu, cobrindo os Campeonatos Estaduais e, claro, o especialíssimo e provável inédito do ano, São Paulo e Corinthians.

Tenho um prazer sádico em torcer p/ o Corinthians, já que o Tiago me responsabiliza por todas as derrotas do Timão. É só eu torcer que ele diz que a razão para a perda da partida foi eu ter torcido.

É demais, a gente vai bem intencionada, e ainda é culpada qdo o time se sai mal. Ontem foram salvos pelo tal lance polêmico. Os corintianos, que só aceitam decisão de árbitro qdo é contra o adversário, ficou aliviado. Já os são-paulinos resolveram abrir uma representação e tirar o árbitro dos próximos campos de suas partidas.

Ações bichísticas de lado, eu me “diverto” muito com esses clássicos. Com ou sem boiolice. Dos corintianos ou dos são-paulinos.

É muito engraçado ver o desequilíbrio dos homens qdo se trata de futebol. Merecia estudo. A propósito, deve ter né.

Se o mundo parasse, respirasse e começasse tudo de novo...

O mundo foi mobilizado com a crise nos EUA. Se eles pararem de comprar, estamos ferrados. Aliás, o mundo estará ferrado. Todas outras grandes economias mundiais dependem disso. Os caras ficaram no prejuízo, e agora?

Agora ninguém quer investir e estamos nós aqui, ouvindo o Lula mandar nossos empresários e investidores terem calma. Se ele fosse confiável e entendesse de economia e crescimento até dava...apesar que, ele entende tudo de estabilidade...melhor, de estagnação.

Queria q o dólar voltasse a baixar bastante...bastante meeesmo, p/ ir comprando p/ minha futura viagem.

Como diria o Tiago (meu namorado), é isso que dá dar crédito pra pobre. Tb, esse pessoal faz operação de caução com imóvel, o banco se dá mal pq o povo não tem dinheiro p/ pagar, além disso, ainda há a especulação em cima dos q possivelmente pagarão, mas o medo é tanto q todo mundo devolve ou não quer mais os tais títulos e tudo entra em queda. A queda de procura é a queda da economia. Ai ai...

Agora os bancos guardam o dinheiro, se retraem, e o consumidor pode se retrair tb...

O mundo econômico é muito complicado...se eu escrevi algo que não condiz com a realidade, por favor, pode corrigir, tudo muito confuso p/ minha cabeça.

Só queria q eles encaixassem a natureza em algum lugar da agenda de negócios...devia ser pré-requisito p/ se pensar em economia mundial...

Francamente, o processo é derradeiro p/ mim...sem volta...é esperar e ver a terra desaparecer...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Informação virou produto e nada mais?

Há muito tempo não escrevo aqui. Não serão raras as vezes que escreverei isso. Ou melhor, mesmo q eu realmente escreva episodicamente não preciso explicar. Portanto...

Reflexões...Muita se fala em ética no jornalismo, mas o que impulsiona a máquina jornalística é o mercado. Pouco a pouco a veia ética-social dessa profissão sofreu transformações e hj é mais fácil falar em ética na brincadeira do que vê-la na atuação dos profissionais.

Em registros histórico-jurídicos torna-se fácil estudar o Jornalismo. Como o Estado restringiu a atuação dos veículos de comunicação, como os veículos de comunicação se modernizaram...difícil mesmo é traçar como permitimos q o nosso produto, informativo e editorial, se tornasse algo comercializável.

O que se pensa, e o q se informa, não se vende. E, é claro, isso prevê muita independência financeira, pois seria impossível manter um jornal sem anunciantes (que interferem direta ou indiretamente no conteúdo). Mais difícil ainda é conter os desejos de proprietário, e conceder ao leitor material suficiente para tirar suas próprias conclusões. Imaginem que mágico, um jornal com um editorial de esquerda e outro de direita! Levando-se em consideração o privilégio das páginas ímpares e pares e buscando um equilíbrio nisso, um espaço estaria disponível para o lado a favor, e outro p/ o contra, só para exemplificar, independentemente da questão.

Espaço democrático e libertário.