quarta-feira, 27 de agosto de 2008

“Quando digo que deixei de te amar é porque eu te amo...”

Quanto aos sucessos musicais que nossos pais, tios, avós costumavam ouvir durante nossa infância restam 2 sentimentos possíveis: estima por trazer à memória momentos marcantes da tenra idade ;-D, ou ódio por ficarmos nos perguntando ‘como’ era possível que eles tivessem tal mau gosto hehehe (brincadeiraaaaa)

Mas ninguém pode negar o gostinho bom de passado, o saudosismo que nos dá ouvir certas canções.

Minha mãe adoraaaaaaaaaava Chitãozinho e Xororó. Meu pai já curtia mais Emílio Santiago e Eliana de Lima. Roberto Carlos era pedida certa para qualquer um dos dois, então também era comum ouvir em casa. Temos uns 3 ou quatro ‘discos’ do Chitão, uma ou 2 fitas K7 do Emílio junto a uns 2 CDs também dele. Da Eliana de Lima tínhamos só 1 LP, que pra ser bem sincera, não faço a mínima idéia de onde foi parar.

A propósito, não mencionei quem foi o 1º a entrar na onda de 'reviver o passado' comigo: foi o Bart, meu fiel companheiro de dicas e tiradas no trabalho (fofo ciumento). Foi ele também que me mostrou a existência de versões de C&X com o Fresno. Confira:
- Brincar de ser feliz
- Evidências

No mesmo dia (ontem), só que mais tarde, fui falar pro Fabricio (meu namorado) que estava nostálgica, com saudade de ouvir C&X, e ele vem e me mostra logo toda a coleção da dupla em CD (parecia a coleção inteira, se faltava algum não sei). Foi engraçado. Porque meu gosto sofreu muuuitas mudanças de lá pra cá... mas esse sabor de passado não se compara a nada...

Rancho fundo, Fio de cabelo, Evidências, Brincar de ser feliz, além de muuuitas outras desconhecidas, que inacreditavelmente eu ainda sei cantar hehehe. Foi botar pra tocar que eu percebi que tinha quase todas na ponta da língua.

Emílio Santiago não teve muito jeito. Nunca gostei, nem na infância. Eliana de Lima sim, lembro do ‘udererê’... algo assim...

“Agora estou sozinha precisando de vc... e vc não está por perto pra poder me ajudar ...”

Faz muito bem relembrar certas coisas do passado, assim como os pagodes que tocavam na ‘perua’ (Kombi mesmo) da escola... Katinguelê, Fundo de Quintal, Exaltasamba, Raça Negra, Molejo, noooooooossa, vários... hehehe, todas as crianças adoravam cantar...

Que tempo bom que não volta mais... exceto quando a gente decide abrir aquelas caixas empoeiradas e botar pra tocar essas músicas que dão tanto sentido à nossa vida...

Quais sucessos do passado mexem com a sua memória e com o seu coração?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Vai passar...


Quem consegue se conformar com essa derrota?
Fotos: Paulo Pinto/AE


De fato, o resultado da disputa olímpica entre as brasileiras e as norte-americanas me deixou mal. Sabe quando você se sente triste, aflita, incomodada, inconformada? Então, é isso aí.


Tania e Rosana tentam consolar a companheira de equipe Cristiane
após vitória das norte-americanas


É indiscutível que a seleção feminina do Brasil merecia a medalha de ouro. Dá pra me dizer quando foi que os EUA se destacaram na partida? Na defesa elas não falharam, com isso concordo, senão não teriam conseguido se livrar das 738 tentativas a gol das brasileiras. Com raros contra-ataques e arrancadas, elas vão lá, e fazem o gol (que todos esperavam não ser de ouro).

Como disse a Tânia, quem não faz, toma. E isso eu temi o jogo inteiro. Quer ver minha agonia? Clique aqui!


Ao receber a medalha de prata, Marta não se controla, e chora

Uma equipe que fez uma campanha irrepreensível como a que essas meninas fizeram não merecia esse fim. Isso me lembra o post do Lucas. Você acredita em sorte?

No balanço, as equipes não tiveram muita diferença na pontuação geral:

EUA tiveram 1 derrota e 4 vitórias

Jogos:

EUA 0 x Noruega 2

EUA 1 x Japão 0

EUA 4 x Nova Zelândia 0

EUA 2 x Canadá 1

EUA 4 x Japão 2

Brasil teve 1 empate e 4 vitórias

Brasil 0 x Alemanha 0

Brasil 2 x Coréia do Norte 1

Brasil 3 x Nigéria 1

Brasil 2 x Noruega 1

Brasil 4 x Alemanha 1

Final: Brasil 0 x EUA 1

Mas se todo mundo prestou bem atenção na partida de hoje... a diferença foi grande...

Bom, não adianta chorar, a não ser pra lavar a alma. De qq modo, vai ficar pra propropróxima.

Esse 'quase' que me enlouquece...

Não entendo por que o Brasil tem tantos favoritos aos títulos e sempre ‘quase’. Quase conquista o ouro na ginástica artística masculina, quase chega na final do vôlei de praia feminino, quase leva uma medalha no salto triplo com Jadel, quase consegue bom resultado com Fabiana Murer, quase vai bem com Jade, quase vai pra final do futebol masculino (mas isso já era hora, né?, com um time ‘entrosado’ como esse). O Brasil quase brilha, mas fica apagado. É como o sujeito que quase viveu, mas morreu.

Parabéns meninas!

Mas quer saber? O mundo inteiro viu como nosso futebol feminino é superior em detrimento dos jogadores da seleção masculina que só nos fizeram passar vexame e sentir a humilhação na final contra a Argentina.

Valeu meninas! Esqueçam minha indignação e sigam competentes, dignas, e ímpares, como nunca!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Autenticidade e honestidade também podem fazer do show um sucesso

Sobre a polêmica da menininha que dublou outra menininha na cerimônia de abertura da Olimpíada de Pequim:

Yan Peiyi, de 7 anos, é a dona da linda voz que você ouviu na abertura

Lin Miaoke, de 9 anos, é a menininha que apareceu dublando a canção

Para mim, tanto a dona da voz , quanto a dubladora , são graciosas, doces, angelicais e fofas pra comover o mundo e tornar o evento um sucesso;

Não acho que a beleza da escolhida era fator preponderante não. Para mim as duas embelezariam a cerimônia, a cantora até mais, por ter a beleza autêntica de uma criança, e por ser a personificação da inocência e doçura acima desses interesses estéticos de comoção coletiva;

Concordo, as crianças não têm culpa de nada, por isso vou parar de desgostar da bonitinha que está fazendo sucesso na TV chinesa;

Mas prefiro a verdadeira cantora mirim.

BBC Brasil: altos e baixos dos últimos dias

Costumo gostar muito das notícias da BBC. Eles procuram o que de inusitado acontece e garantem a abordagem mais cômica da coisa, isso é claro, sendo absolutamente noticiosos ;-D.
Exemplos q fazem aquele sucesso:

'Não sou exemplo', diz marido de 86 mulheres
Álcool 'torna as pessoas mais bonitas'

As pesquisas bizarras são ótimas, as curiosidades de vários países também, mas ultimamente eles têm apelado demais. Penso que para se repercutir um estudo científico, ele deve parecer minimamente (de preferência, maximamente) verossímil.

Olha esse: Pílula pode levar mulher a escolher 'parceiro errado', diz estudo

Ainda acho ótimo o trabalho deles, mas acho q deveriam ser mais parcimoniosos na escolha das pautas. Palavra de admiradora!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Conclusão: Vaidade não é tudo, ou melhor, vaidade é algo muito relativo, ou melhor, cada um tem uma visão de vaidade, ou melhor...

Não é difícil observar como as mulheres atletas precisam abrir mão da vaidade pra praticarem seus esportes. Eu sei, eu sei, parece meio forte dizer isso, mas é o que acho. A beleza estereotipada como conhecemos, acaba sendo, a beleza que todas almejam de alguma forma. E não deixa de ser um desafio, abnegar-se disso.

Para as esportistas, o objetivo de vida muda, e mais importante do que ter aquele corpo ‘delicado’ e ‘feminino’ está a preparação para dar o melhor no esporte em que competem. Isso eu também entendo. Inclusive, respeito e admiro.

Mas, nem sempre a situação é simples, pois algumas acabam tendo até que provar que são do sexo feminino tais são as modificações físicas. Chato, né? (Também não podemos esquecer das que ingerem substâncias proibidas.)

Pra se ter idéia, o próprio técnico da equipe brasileira de judô pediu que as meninas desafiassem o estereótipo das ‘garotas dos biquínis' e se concentrassem na conquista da 1ª medalha olímpica. Será que vale tudo pelo esporte?

Bom, quem sou eu pra dizer. Se fosse atleta talvez pudesse opinar... pq também, não deve existir maior alegria do que uma conquista de medalha por ser a melhor no que mais se ama fazer.



Olha a alegria de Ketleyn Quadros! Ela fez história conquistando a 1ª medalha olímpica na história do judô feminino brasileiro e a 1ª medalha de uma mulher em um esporte individual nos Jogos. Além disso, ela que garantiu a 1ª medalha para o Brasil nesta Olimpíada.
Foto: Jonne Roriz/AE

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Torcedor brasileiro: Fenômeno sociológico de egoísmo

Sempre fiz parte do grupo (existe esse grupo?) que critica o falso nacionalismo brasileiro. Patriotismo que aparece em Copa do Mundo e em Olimpíada, pra mim, soa ligeiramente falso, e conveniente.

Nada faz com que eu compreenda a razão que leva os brasileiros a quererem tanto que os brasileiros vençam, se, quando se fala em agir coletivamente, em prol de um direito comum ao cidadão, o pessoal se mostra tão indiferente.

A mola propulsora dos brasileiros é o esporte, e somente o esporte. O pior é perceber que eu também gosto da Olimpíada :-S

Só um estudo sociológico para tentar entender esse fenômeno egoísta...

Chegue mais, Renato...

Hoje acordei precisando de Legião. Na verdade, precisando de tempo para ‘curtir’ Legião, e a tristeza, e o cansaço. Muita pressão, muita pressão. Estou meio no ponto ‘Moro sozinha, mas tô pensando em fugir de casa’. Quem não teve um dia assim? A propósito, dias...

É só respirar fundo e recomeçar. Porque todo dia recomeça. Mesmo quando você não quer recomeçar.

‘Me dá’ um tempo, pra mim.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O sucesso consiste em não fazer inimigos

Muuuito bom: cruel, sincero, e ainda por cima, divertidíssimo. Texto de Max Geringer.

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre.
A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano.
Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar.
Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.
Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta.
Favor é como um investimento de curto prazo.
Desfeita é como um empréstimo de longo prazo.
Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo.
Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo.
Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego.
Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.
Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos.

Estatisticamente, isso parece ótimo.

Mas não é. A ‘Lei da Perversidade Profissional’ diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos.

Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.

Dica no blog da Valéria Nakamura

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A mulher mais feliz do mundo! - Post dedicado ao nosso amor

O melhor é poder dizer ‘Meu Deus, já tenho tudo,
pra que mais certezas?’
.

Esse negócio de se preocupar com o que os outros vão pensar é algo que realmente cansa e desgasta. Acima disso, se preocupar em não se expor porque isso pode te prejudicar ou beneficiar também é algo cansativo.

Vez por outra divulgar um blog é ótimo, porque ele não está com nenhum conteúdo confessional, sendo assim, não vai permitir que as pessoas interfiram na sua vida pessoal (coisa esta que ninguém gosta, eu também não).

Mas preciso falar! Desculpe a franqueza (ela não costuma andar de mãos dadas com a educação), mas não muda nada pra mim se pra você é bobagem ou exposição excessiva, ou até, se você vai achar que é pra fazer vontade, ou se, pior, eu deveria ter medo de roubarem meu namorado hehehehe... desculpe a mal criação anterior, mas é simplesmente incontrolável:

O Fabricio me faz a mulher mais feliz do mundo!


Olha que coisa mais linda! Como eu já disse em outra ocasião...
só podia ser de uma sortuda... só podia ser meu mesmo ;-D


Desculpem-me os antigos namorados, ficantes, e pretensos futuros alguma coisa, que torciam por uma chance (tô me achando já hehe), mas é impossível pensar em felicidade, completude, sintonia perfeita se eu não falar no Fabricio.


Olho vermelho das drogas pesadas? Que nada, é pq vc não sentiu o vento congelante lá de cima... a palmeira (a propósito, é uma palmeira? Pelo menos parece...) abaixo (foto) está aqui para provar a verdade.
Até ela teve que se segurar bem no morro...


Sabe quando ele não é parecido com você em nada, mas veio perfeito pra você?

Sabe quando vocês nunca precisaram ter muitas características em comum para serem absolutamente compatíveis e manterem adoração mútua pelas qualidades individuais de cada um?

Sabe quando você olha pra sua vida, vê o quanto o futuro em relação ao lado profissional, financeiro, etc... está todo incerto, mas você olha pro homem do outro lado da cama e pensa ‘Meus Deus, já tenho tudo, pra que mais certezas?’ (é pensando assim que as pessoas não chegam a lugar nenhum na vida hehehehe).


O passeio na Serra da Cantareira e Mairiporã neste domingo (03/08) foi inesquecível... como tudo que fazemos juntos... olha a vista de láááá de cima...

Já achei que fosse descobrir que amava quem eu nunca aprenderia a amar... já pensei que houvesse amor racional... já pensei que fosse ficar sozinha porque jamais admitiria uma união estável e, ao mesmo tempo, infeliz... de repente, depois de quase desistir de acreditar no amor, eu conheci ele, isso, o Fabricio, que nem me dá o trabalho todo de descobrir se é ou não o homem certo, imagina, nem perco tempo me perguntando, he’s the one, I know, that’s it!


De novo... Te amo, te amo, te amo, te amo...

Nada mais a ser dito. Te amo, amor, te amo demais... é pra sempre sim, infelizmente, só durante o pra sempre que os dois estiverem vivos, mas ainda assim, o tempo que for, será o melhor tempo que já terei vivido!

É tudo perfeito com você, assim como minha mãe dizia que um dia eu descobriria, eu descobri!

É delícia passear, é delícia cuidar quando você está doente, é delícia também quando você está carente, quando está estressado e quando está tranqüilo... é delícia quando você brinca e quando você reclama da síndica...

É perfeito quando vc existe... é perfeito desde que te encontrei!