segunda-feira, 30 de março de 2009

"Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes."

By Paulo Freire
Amanhã comento.

Ando muito global...

... e não no sentido cosmopolita da coisa. Vou dar um jeito nisso.
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Esclarecimento tardio (01/04 às 11h42): não estou redonda, estou assistindo muito a TV Globo. hehehehehe

Fenômenos no BBB9

Explicação para a não saída da Ana no paredão deste domingo: ...... alguém? Alguém com um palpite?
Também estou assim, perplexa e sem palavras. Será isso indício real de que ela tem chance de levar a bolada? Se ela levasse uma bolada bem que seria engraçado hehehe
Mas voltando...

Diferentemente dos que não a curtem, ou a consideram insuportável mesmo, eu não tenho problemas com o jeito dela, contanto que esteja longe hehehe. Brincadeiras à parte, estou, assim como aquele que mais tenta ter pinta de estrategista na casa, Max, buscando entender qual é o apelo. Não o dele, o dela. Ar de ingenuidade, extreeeeema ingenuidade, choro pra lá e pra cá, carência afetiva desde os 0 ano de vida...
Ver alguém aprendendo (lê-se: tentando aprender) a ser adulto na TV é motivação suficiente para milhões de brasileiros desejarem que ela leve o milhão para casa?
Se assim for, o país está mudando para melhor. Preocupar-se com uma menina aparentemente despreparada para os conflitos da vida (acreditem, uma advogada formada), que busca esconderijo numa avó postiça desconhecida, me parece bastante louvável, pelo menos bem mais que votar no mais engraçado, ou mais gostoso, ou mais sei lá.
Começo a achar possível que essa menina ganhe o BBB. E se isso se concretizar, vale estudo sociológico.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Hoje estou twittando no meu blog...

Agora que percebi!

Manchete do Estadão: Emprego formal cresce após três meses de perdas seguidas

Confiram aqui! Se não tivessem colocado esse gráfico explicativo e claríssimo, eu até que teria me animado hehehe

Prefiro o realismo do G1: Emprego formal volta a crescer, mas tem o pior fevereiro desde 1999

Para fins de registro...

O deus do jornalismo ético me testou na semana passada... e eu venci! Sou mais forte hoje do que era ontem.

Alguém mais discorda da mudança na F1?

Inexplicável. Assim defino a decisão tomada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de declarar vencedor da temporada o piloto que tiver mais vitórias nas etapas do Mundial. Se for assim, um piloto pode, por exemplo, vencer 5 corridas, não terminar nenhuma das outras, e de repente, ser o campeão da F1 em 2009. É claro que o nível de competitividade existente e a gana não desaparecerão, por isso não dá pra dizer que os pilotos poderão ‘avacalhar’ a disputa, mas convenhamos que a mudança não foi lá das mais sábias, nem agradou a maioria dos concorrentes. Não é de se estranhar o desapontamento e ira das equipes da categoria. Se a FIA queria provar sua onipotência, conseguiu, mesmo o fazendo à custa de muitas ‘cornetadas’.
Concordo com Montezemolo, presidente da Ferrari, ao dizer que a alteração pode significar a perda da ‘essência’ da competição. Tanto faz se você chegou em 1° umas 3 vezes e em 2° no restante do ano (tudo bem que esse lembrete nem vale para o Rubinho hehe), pois se alguém venceu 4 vezes e foi mal ou nem completou a corrida em todas as outras etapas, já venceu o Mundial.
Agora, quem ficar em 2°, vai preferir ter chegado na última colocação.
Turbinando a discussão:
Em conversa com meu amigo PH, outras questão surgiram:
De que vale correr? "Qual o incentivo de investimentos e preparo para entrar sabendo-se que não existe a mínima chance de ser campeão?" by PH

segunda-feira, 2 de março de 2009

Diálogo-Protesto

Um amigo desavisado da situação crítica pela qual ela passava disparou entusiasmado:

— Parabéns, você se formou! Olha só, uma jornalista!

— Qual é o motivo para os parabéns? Formei-me na pior época da década.

— Acho que não é tão pior do que a quebra de 29...

— É sim.

— Surgirão empregos, não se preocupe... você é muito inteligente e não preciso dizer isso...

— Só inteligência não conta nessas horas, oportunidade e sorte contam mais.

— Oportunidades e sortes são como a felicidade, ora aparece, ora some... a sabedoria é enraizada no próprio ser...

— Um brinde à sabedoria, à paciência, e a Deus, que nos abençoe enquanto as contas chegam velozes e vorazes...

Reflexão que vale a pena

Deve ser uma característica minha, mas dificilmente eu saio extasiada do cinema após ver um filme de quase ou mais que 3 horas.
Foi assim quando conferi “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, e na primeira semana de fevereiro, ao assistir “O Curioso Caso de Benjamin Button”. Por que a academia precisa ter seu filme ‘predileto’ a cada ano?
Fiquei surpresa ao saber que, após 13 indicações, o longa só levou 3 estatuetas: Melhor Direção de Arte, Melhor Maquiagem e Melhores Efeitos Especiais. A elas acrescentaria o trabalho fantástico de Brad Pitt, como protagonista, e de Cate Blanchett, como atriz coadjuvante. Porém, como não assisti Milk, com o qual Sean Penn foi consagrado melhor ator, e Vicky Cristina Barcelona, no qual Penélope Cruz levou a melhor, não posso discordar das premiações.
Aliás, estou bastante curiosa para assistir à produção inglesa, “Quem Quer Ser Um Milionário?”, que conquistou 8 dos 10 prêmios aos quais concorria.
Mas sobre Benjamin... achei o longa do diretor David Fincher excêntrico, louco, inimaginável, meio sem pé nem cabeça, mas que traz reflexões válidas, e não disse que é um longa ruim. É um filme que faz você ficar feliz por ter a chance de envelhecer ao lado de quem você ama, e não ficar triste porque está ficando velho(a). Já conferiu? Eu indico. Ah, e leve quem você ama.