sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Déjà vu: Saudade de um tempo que não vivi...

Ninguém seria melhor do que ela para ilustrar minhas palavras
Crédito: anabotafogo.com.br

Uma contradição em ação. Como movimentos tão suaves, semelhantes a um passeio nas nuvens, podem ser plenos somente em um universo de extrema força física, dor, abnegação, ensaios ininterruptos?
Ela parece ter caído do céu, depois de calcular mal o flutuar...
Que beleza, a bailarina em sua apresentação, puro esplendor!
Desde criança amo dançar. Amo, muito. Por pouco mais de um ano entrei numa escola de dança aos 9, 10 anos e dancei jazz, mas por razões financeiras familiares tive que sair e só retornei aos 26, quase agora.
Diferentemente de como via na infância, descobri que o ballet está sim entre as minhas paixões no mundo da dança. Eu que queria tanto encontrar um ‘Patrick Swayze’ em uma viagem de férias, e me tornar uma estrela dos palcos em apresentações de dança de salão. Mas descobri que o prazer não se concentra somente na dança de salão, e que eu realmente nasci para dançar, seja ballet, jazz, dança contemporânea, e outros ritmos que eu mal conheço, eu simplesmente sei que inserida em qualquer um deles eu serei feliz, e ficarei inebriada com a sensação etérea de executar essa arte em movimentos perfeitos.
Enfim, disse sim ao meu velho sonho e decidi desenferrujar as juntas no ritmo da dança. Se não posso voltar no tempo, que ele seja generoso comigo e me ajude a ser feliz mesmo tendo como hobby aquilo que eu sempre quis desempenhar como profissão.