segunda-feira, 9 de junho de 2008

Cinema nacional obrigatório nas escolas. O que achou da idéia?

No início da semana passada, foi apresentado no Senado Federal um projeto de lei que prevê a exibição de produção audiovisual nacional obrigatória por, no mínimo, 2 horas mensais nas escolas do Brasil.
O senador Cristovam Buarque, autor da proposta, defende que todos os alunos devem ser preparados desde cedo para absorverem os produtos culturais nacionais, para que futuramente sejam consumidores dos bens e serviços culturais do País.
Até aí, a proposta é elogiável, pois traz um complemento pedagógico importante para os alunos e mostra que Hollywood não pode ser a única referência como produção cinematográfica de qualidade.
A polêmica só foi gerada por 2 questões:
1. O senador também menciona que “A única forma de dar liberdade à indústria cinematográfica é criar uma massa de cinéfilos que invadam nossos cinemas, dando uma economia de escala à manutenção da indústria cinematográfica”, ou seja, matar dois coelhos com uma cajadada só.
2. Os educadores dizem que a obrigatoriedade pode causar rejeição, e que mais viável seria exibir os filmes de acordo com a necessidade e aplicação durante o curso.
De fato, a lei anda de mãos dadas com uma educação cultural que o Brasil há décadas não via. Assim como a recém-aprovada lei que torna “Música” disciplina obrigatória nas escolas do Brasil, a “lei de filme” pode despertar nossos jovens para os excelentes trabalhos produzidos por aqui.
O que você achou da proposta? O que precisa para dar certo? Quais filmes brasileiros você indicaria para serem passados nas escolas?

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Paloma, só passei pra falar "oi"!!!

Rafa Assis