quinta-feira, 29 de maio de 2008

Já viu as imagens da nova campanha antifumo?

Em construção...



Aluno brasileiro lê apenas 1,7 livro ao ano por vontade própria

Ficou surpreso(a) com a informação, ou já esperava?
Então vai uma perguntinha difícil:
Quantos livros você já leu este ano? E essa: Quantos livros você leu neste ano por vontade própria, sem ter sido indicado como leitura obrigatória pelo(a) professor(a)?
Dá até pra se apoiar na desculpa “É que tempo para ler um livro mesmo está difícil de conseguir, mas eu consulto bastante a internet...”, o que não se pode desconsiderar.
Mas é importante reconhecer como o hábito salutar da leitura de livros ajuda na compreensão, interpretação, oratória e até dicção de cada um.
Os estudantes brasileiros lêem 7,2 livros por ano, mas 5,5 deles são didáticos ou indicados pela escola. Ou seja, apenas 1,7 livro é lido por vontade própria.
A informação é do Instituto Pró-Livro, que divulgou ontem em Brasília, os resultados da pesquisa Retratos da Leitura, realizada com alunos de todas as idades a fim de conhecer os hábitos de leitura dos nossos jovens.
A pesquisa mostra que quantidade de livros aumenta conforme a classe social (como já se imaginava), a escolaridade e a região onde vivem. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, por exemplo, são 5,3 livros por ano, sem contar os didáticos.
A falta de uma política específica de incentivo á leitura, e não apenas ações isoladas de professores bem intencionados, contribui para a continuidade da situação no País.
São raros os casos de amantes de livros ‘natos’. É preciso incentivo e treino até q a criança adquira ‘um olhar diferente’ sobre a leitura. Senão os hábitos de ver TV, ouvir música, sair com amigos e descansar sempre superarão o da leitura.
Leia mais sobre a pesquisa aqui!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Multa de R$ 560,00 para quem fumar em local proibido

No dia 20 deste mês, o governador José Serra sancionou a lei que proíbe o fumo em repartições públicas, bancos, hospitais e escolas, tornando a infração passível de multa.

Sabe-se que nesses locais a incidência de fumantes já é beeeeem menor do que a vista em restaurantes, bares, hotéis (locais em que aquela fumaça realmente incomoda)...mas segundo a Casa Civil do governo paulista, Serra não poderia estender a utilidade da lei por não ser ela de autoria executiva.

O valor fixado é de 37,59 Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), ou cerca de R$ 560 no valor atual. Salgado, concordo. Minha dúvida é saber como isso será cobrado do contraventor...

José Serra parece buscar um meio de frisar a importância de se respeitar a lei federal N° 9.294, de 15 de julho de 1996:

Art. 2o - É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente.

Pra falar a verdade, ninguém respeita essa lei, a propósito, quase ninguém sabe que ela existe, e o próprio Serra não está indo pras cabeças, ele não generalizou com o argumento da proibição em “recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente”.

E a atitude do brasileiro? Ele só aprende a respeitar quando o bolso corre algum risco?

sexta-feira, 16 de maio de 2008

"Esta parte do Brasil é importante demais para ser deixada aos brasileiros." ... Que arrogância e petulância!

Vou me segurar para apenas noticiar.
Esta foi uma das frases do último parágrafo de um artigo mais que direto publicado pelo jornal The Independent falando sobre o caso Marina Silva.
O veículo não se intimidou e criticou duramente o governo brasileiro. Por meio de seu comentário suscitou novamente a discussão sobre a ‘impressão’ (ou não?) que já se teve de que parte do País — a Amazônia— pode ser comandada por outros países.
O jornal defendeu categoricamente a ex-ministra. Bateu e assoprou no governo. Aliviou ao dizer que a Amazônia "é um recurso precioso para o mundo inteiro, pelo qual todos temos de assumir a responsabilidade", mas sobre admitir que o Brasil não aceitará pagar sozinho a conta dos erros ambientais do planeta frisou "Por que pagaria sozinho por algo que beneficiaria todo mundo?"
Estou engolindo seco.
Leia mais...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Queria ser Pop igual Marina Silva! ... 'vítima do sistema'

Repercussão da saída da ministra Marina Silva – Mártir da causa ambiental?
Adoro unir o útil ao agradável. Pesquisei (pra meu official job) os principais jornais internacionais para saber como está sendo a cobertura da imprensa sobre a saída da ministra do Meio Ambiente.
Tudo bem que nada foi noticiado na capa das homes. Mesmo assim, eu queria ser Marina Silva, só pelas próximas horas hehe
Os jornais são unânimes em dizer que ela tentou encaixar questões ambientais como prioridade para o País, e que sofreu com os meios do atual governo na busca por maior desenvolvimento econômico.
Uns foram mais categóricos, outros menos, mas todos citaram a ministra como alguém que fez de tudo para incluir, sem sucesso e certamente, com atritos, os assuntos ambientais na agenda do governo.
Le Monde inflamou a discussão, e por meio de um artigo assinado pela correspondente no Rio de Janeiro, Annie Gasnier, criticou severamente o governo brasileiro. Disse que a ministra lutou durante os 5 anos e meio ‘travada’ por um sistema de governo que ‘protege os interesses econômicos predadores’.
Citou que a máscara caiu, indicando que agora sim, será possível perceber que a imagem de preocupação ambiental do país fora conferida pela ministra Marina. Também menciona que ela foi ‘ignorada’ algumas vezes (questão do comércio de soja transgênica, abertura rural OGM Monsanto) e que isso ‘alargou as diferenças’ entre ela e o presidente Lula. Vale salientar, que o jornal menciona que o recorde de desmatamento divulgado em janeiro, prejudicou a imagem da administração da ministra.
Os jornais Herald Tribune, New York Times e The Boston Globe (EUA), El País (Espanha) e The Guardian (Inglaterra) também fizeram uma cobertura que colocou Marina Silva como importante figura no cenário de defesa ambiental, responsável pelo destaque do Brasil na visão de outros países. Todos eles mencionam que a ministra pediu demissão após bater de frente com o governo muitas vezes, durante um período ‘tempestuoso’.
A Associated Press por meio do “NYT” disse que ‘Especula-se que o presidente queria demiti-la, mas temeu que já tivesse se tornado uma mártir da causa ambiental’. “El País” intitulou a notícia como ‘A ministra brasileira do Ambiente pede demissão em defesa da Amazônia’...mais posicionamento impossível, né?
A imagem internacional da ex-ministra é muito positiva, algo bem contrário ao que se mostra em relação às decisões econômicas do governo Lula. Ela é praticamente uma vítima do sistema!
Só pra mencionar: The Boston Globe deu apenas uma notinha pequena, assim como dá de outros países.
La Vanguardia, Der Spiegel, USA Today, Freaknomics – blog do NYT e Financial Times não deram nem uma nota até o momento.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Natalino renuncia...de fininho

Isso mesmo. Natalino renunciou. Aliás, o mínimo que poderia fazer, ou que poderiam impor a ele.

Retrospecto do ‘caso’:

Os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) comprovaram na semana passada (divulgação em 29/04/2008) que os cursos de medicina não vão bem não. Bom, talvez meu comentário seja um pouco radical, já que de 103 cursos apenas 17 apresentaram baixo desempenho e serão submetidos à supervisão, com possibilidade de serem fechados se não melhorarem substancialmente (?)...

...radical nada. Pense no número de médicos (profissão que não exige mesmo que o profissional seja proficiente — hã?) ‘mal-formados’ saídos de ‘apenas’ 17 universidades do País. Dentre elas, 4 Federais.

Voltando...Bem, você deve ter visto qual foi o comentário do coordenador do colegiado da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Antonio Natalino Manta Dantas, sobre o mau desempenho dos alunos de lá: “Deve haver uma inferioridade do alunado baiano com relação ao de outros lugares"..."Talvez o baiano tenha déficits com relação a outras populações. Afinal, a prova foi a mesma em todo o País."

Além disso, aproveitou para dizer "apesar das grandes riquezas naturais"...e associar os problemas no desenvolvimento econômico da região com a capacidade intelectual dos conterrâneos. Não contente até aí, referiu-se ao berimbau como "o típico instrumento de quem tem poucos neurônios", e qualificou a música de grupos como o Olodum, como "barulho".

Diz pra mim se ele não pediu?

Através de seus comentários, ele contribuiu com a disseminação de uma idéia discriminatória e preconceituosa e, antes de qualquer coisa, equívoca.

Provar a inferioridade de um povo baseado em quê? Na música regional que é tão tradicional quanto a de qualquer outro Estado? Que tem origem muito antiga e reporta a tantos valores culturais transmitidos de geração a geração?

Poxa vida. Como deixaram esse homem abrir a boca.

Dá pra entender como os estudantes da região têm sido prejudicados no ensino. Difundir que o problema está com o aluno é ignorância absoluta. Fragilidades estruturais é que deveriam ser debatidas. Especialmente a formação desse cidadão, que está lá formando pessoas. E é baiano. E deve julgar os outros por si mesmo.

A discussão que abro é a seguinte:

Diante do feliz comentário do Seu Natalino, o presidente do grupo Olodum, João Jorge Rodrigues, comparou-o a Hitler.

Com base num questionamento que surgiu no meu trabalho, sei que vou pressionar, mas gostaria de saber, o que vc acha? O possível poder de influência (eu disse possível, pense no coronelismo presente até os dias atuais) dele permite uma comparação assim? É desse jeito que déspotas começam e difundem absurdos que podem ser absorvidos pelos menos preparados?

Come pick me up

Ryan Adams
When they call your name
Will you walk right up
With a smile on your face?
Or will you cower in fear
In your favorite sweater
With an old love letter?

I wish you would
I wish you would

Come pick me up
Take me out
Fuck me up
Steal my records
Screw all my friends
They're all full of shit
With a smile on your face
And then do it again

I wish you would

When you're walking downtown
Do you wish I was there?
Do you wish it was me?
With the windows clear and the mannequins eyes
Do they all look like mine?

You know you could
I wish you would

Come pick me up
Take me out
Fuck me up
Steal my records
Screw all my friends behind my back
With a smile on your face
And then do it again

I wish you would

I wish you'd make up my bed
So I could make up my mind
Try it for sleeping instead
Maybe you'll rest sometime

I wish I could