Vou me segurar para apenas noticiar.
Esta foi uma das frases do último parágrafo de um artigo mais que direto publicado pelo jornal The Independent falando sobre o caso Marina Silva.
O veículo não se intimidou e criticou duramente o governo brasileiro. Por meio de seu comentário suscitou novamente a discussão sobre a ‘impressão’ (ou não?) que já se teve de que parte do País — a Amazônia— pode ser comandada por outros países.
O jornal defendeu categoricamente a ex-ministra. Bateu e assoprou no governo. Aliviou ao dizer que a Amazônia "é um recurso precioso para o mundo inteiro, pelo qual todos temos de assumir a responsabilidade", mas sobre admitir que o Brasil não aceitará pagar sozinho a conta dos erros ambientais do planeta frisou "Por que pagaria sozinho por algo que beneficiaria todo mundo?"
Estou engolindo seco.
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Esta foi uma das frases do último parágrafo de um artigo mais que direto publicado pelo jornal The Independent falando sobre o caso Marina Silva.
O veículo não se intimidou e criticou duramente o governo brasileiro. Por meio de seu comentário suscitou novamente a discussão sobre a ‘impressão’ (ou não?) que já se teve de que parte do País — a Amazônia— pode ser comandada por outros países.
O jornal defendeu categoricamente a ex-ministra. Bateu e assoprou no governo. Aliviou ao dizer que a Amazônia "é um recurso precioso para o mundo inteiro, pelo qual todos temos de assumir a responsabilidade", mas sobre admitir que o Brasil não aceitará pagar sozinho a conta dos erros ambientais do planeta frisou "Por que pagaria sozinho por algo que beneficiaria todo mundo?"
Estou engolindo seco.
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2 comentários:
Estou de acordo com o jornal... Ta todo mundo na mesma canoa furada... nacionalismo barato nessas questões não podem existir...
Há algum tempo, eu até concordaria 100% com o The Independent, afinal, vamos ser francos; quanto o governo brasileiro dispõe de investimento para proteger nossas florestas, reservas indígenas, recursos naturais em extinção no planeta? A causa ambiental brasileira só não é mais cômica do que as pseudo soluções para a seca no Nordeste, as quais somos enrolados há anos e nada de solução.
Temos que ter consciência de que nosso país não dá ciência nem da saída de jóias, exploradas e retiradas sem pagamentos de divisas. E nossa madeira então? Sendo exportada para o mundo inteiro debaixo das barbas da fiscalização, que se não me engano deve ser de quase 15 fiscais para toda a Amazônia.
Seria fácil dar voto de confiança ao artigo do The Independent, não fosse um pequeno fato que a Europa e os EUA se esquecem. E a responsabilidade deles, quem cobra? Sim, porque culpar os outros é fácil, agora, assinar tratado de Kyoto os EUA não querem, né? A Europa se esquece que desde a revolução Industrial, foi ela (e principalmente a Inglaterra, pátria do referido jornal) a responsável por emitir centenas de milhares de poluentes no meio-ambiente, enquanto o Brasil, quando muito, ainda tinha bondes nas ruas.
Agora que o mundo está na UTI é fácil procurar um culpado, apontar o dedo para quem ainda tem um resto de esperança para o mundo. Não quero dizer que o Brasil seja bode expiatório, afinal, nosso governo nunca deu atenção às causas ambientais como deveria e sem ser hipócrita, sabemos que se fizerem agora, será por pressão mundial. Mas o que o povo de fora não pode esquecer é que eles passaram um século e meio destruindo o mundo e agora exigem de nós a resposta para seus problemas.
God save the Queen! Ou seria, God save the Earth?
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