quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Informação virou produto e nada mais?

Há muito tempo não escrevo aqui. Não serão raras as vezes que escreverei isso. Ou melhor, mesmo q eu realmente escreva episodicamente não preciso explicar. Portanto...

Reflexões...Muita se fala em ética no jornalismo, mas o que impulsiona a máquina jornalística é o mercado. Pouco a pouco a veia ética-social dessa profissão sofreu transformações e hj é mais fácil falar em ética na brincadeira do que vê-la na atuação dos profissionais.

Em registros histórico-jurídicos torna-se fácil estudar o Jornalismo. Como o Estado restringiu a atuação dos veículos de comunicação, como os veículos de comunicação se modernizaram...difícil mesmo é traçar como permitimos q o nosso produto, informativo e editorial, se tornasse algo comercializável.

O que se pensa, e o q se informa, não se vende. E, é claro, isso prevê muita independência financeira, pois seria impossível manter um jornal sem anunciantes (que interferem direta ou indiretamente no conteúdo). Mais difícil ainda é conter os desejos de proprietário, e conceder ao leitor material suficiente para tirar suas próprias conclusões. Imaginem que mágico, um jornal com um editorial de esquerda e outro de direita! Levando-se em consideração o privilégio das páginas ímpares e pares e buscando um equilíbrio nisso, um espaço estaria disponível para o lado a favor, e outro p/ o contra, só para exemplificar, independentemente da questão.

Espaço democrático e libertário.

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